Depois de um bom tempo longe daqui, finalmente tenho o necessário para voltar a postar no blog com constância. Vou confessar, senti muita falta dessa blogosfera materna. Não só de escrever posts e ler os comentários de quem me visita, mas também de ler os blogs de pessoas queridas e compartilhar experiências.
Hoje o que venho compartilhar é uma aflição com relação à fala do Heitor. Ele está com 1 ano e 2 meses e não fala nenhuma palavra ainda. Ele emite sons, grita, até balbucia algumas sílabas mas palavrinhas, nenhuma, neca de pitibiriba...

Os livros e artigos como um todo afirmam que a fala da criança inicia a partir do 1º ano de vida e completa seu desenvolvimento por volta dos 5 anos de idade. Segundo a fonoaudióloga do Hospital Sírio-Libanês (SP),Andréa Cristina Cardoso, “Se até os 3 anos a criança fala pouco ou quase nada, ela precisa de ajuda de um especialista indicado pelo pediatra”.
Ao perceber que a criança pode ter algum tipo de atraso, o especialista verificará se a criança possui algum problema neurológico ou psiquiátrico, se possui alguma deficiência auditiva ou se a criança teve algum tipo de doença que pode ter afetado o aparelho auditivo de alguma forma. Se alguma dessas hipóteses forem confirmadas ele indicará o tratamento mais eficiente para o caso.
Caso os fatores físicos forem descartados esse atraso pode ainda ser obra de questões emocionais e/ou comportamentais, pois a criança pode não ser estimulada o suficiente no ambiente em que convive, pode não sentir-se segura para expressar-se através da fala, pode ainda estar acomodada, pois não sente necessidade de usar da linguagem verbal para conseguir o que deseja, entre outros fatores.
Por isso é interessante observar se a a fala da criança tem forma satisfatória ou se apresenta :o vocabulário é deficiente para a idade; dificuldade para estruturar sentenças; dificuldade para organizar o pensamento; dificuldade de compreensão; dificuldade para relatar fatos acontecimentos ou vivenciados; possui narrativa truncada apoiada em gestos e fala ininteligível geralmente acompanhada de alteração na articulação.
É mais importante que os pais não se esqueçam de levar em consideração etapa evolutiva em que seu filho se encontra e que cada criança desenvolve-se de forma única e pessoal. Devemos ficar atentos e não pressionar o desenvolvimento de nossas crianças.