domingo, 22 de agosto de 2010

Selinho e desabafo

Obaaa! Recebi meu primeiro Selo e quem me deu foi a Ana, do blog Balde, Areia e Balanço. Como eu não sei bem os procedimentos exigidos pelo Selo, vou copiar os passos que eu vi lá no blog.

Tenho que responder à seguinte pergunta: Para quem o em que situação você teria prazer em olhar com olhos de Garfield?
R: Apesar de eu ter amado a resposta da Ana para os fura-fila. meu olha de total desprezo ultimamente vai para quem insiste em botar fogo nos matos, florestas ou qualquer outra coisa que produza fumaça qndo é queimada. Rondônia está o próprio inferno por causa disso, acordamos e dormimos em meio à uma cortina de fumaça e ainda tem gente burra o suficiente para ajudar a nos lascar mais ainda colocando fogo em lixo, ou matinhos qualquer! Fala Sério, né?! (continuo com esse assunto mais embaixo)

Depois de responder essa pergunta tenho que indicar 5 blogs que gosto:


Saindo do Selinho agora, esses dias está insuportável vivem em Porto Velho-RO devido à seca que estamos passando, mas mais ainda devido à fumaça que está tomando tomou conta da cidade nesses ultimo mês. Para quem não conhece como as coisas ocorrem por aqui, sempre nesta época de estiagem da chuva nós sofremos um pouco, pois algumas pessoas ignorantes, e provavelmente sem amor aos pulmões, aproveitam o tempo mais seco para acabar com o matagal que cresce na época das chuvas e ateiam fogo em grandes lotes de terra e em outros nem tão grandes assim.
Ocorre que este ano a seca está mais forte (como tudo com relação ao clima este ano) e nem sei mais qual foi a ultima vez que vi gotas de chuvas batendo no telhado da minha casa. O resultado desta falta de chuva e das intensas queimadas no nosso querido estado e cidade foi um fumacê sem fim, que nos faz ter um vizual de um cidade serrana (onde as nuvens são mais baixas e tals), mas a sensação de viver numa Olaria de tanto ar poluido que respiramos.
 Mas o pior resultado é como isso tem afetado a saúde de todos os morados daqui. Eu mesma estou constantemente com meus olhos ardendos, minha garganta seca e inflamada, com dor de cabeça e com a impressão de que tem sempre algo pegando fogo pela casa. O que me deixa menos irritada é o fato do Heitor não ter ficado doentinho, pois as crianças estão lotando postos de saúde para fazer nebulização.
Mas não ficar doente não significa que ele não tem se afetado com todo esse transtorno, ele tem estado irritado, com mais vontade de mamar e com a pele descamando(apesar do banho de hidratante que dou nele diariamente).

A saída que encontrei para não ficar de braços cruzados diante desta situação é passar para frente um texto feito pelo professor Nazareno( como não consegui copiar ele aqui no blog, por favor entre no blog dele e leia) e pedir para que quando você se deparar com qualquer tipo de fogo, mesmo aquele pequeno, chamar os bombeiros e denunciar para a policia ambiental(só não vale acabar com o churrasco do vizinho e vir falar que fui eu quem disse pra fazer isso). Faço este pedido não só para as pessoas que moram aqui, mas para todos, pois não dá pra compactuar com a degradação da natureza e do meio ambiente.

Vou ficando por aqui pois o sono já bate forte nos meus olhos..
"Bote" para todos!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Castigos Físicos: Um texto para refletir!

Como estou meio sem tempo hoje para postar decidir dividir com vocês este texto do blog onde estão reunidos os textos publicados na Folha de São Paula do Contardo Calligaris, um psicanalista que muito admiro.Vale a pena ler este e os demais textos que lá se encontram.


Castigos físicos

UMA RECENTE pesquisa Datafolha (Folha, 26/7) mostra que, no Brasil, 69% das mães e 44% dos pais admitem ter batido nos filhos.

Parêntese. Os pais são tão violentos quanto as mães: simplesmente, eles passam menos tempo em casa e lidam menos com o "adestramento" dos filhos.

A pesquisa constata também que 72% dos adultos sofreram castigos físicos quando crianças. Como se explica, então, o fato de que 54% dos brasileiros se declaram contrários ao projeto de lei que proíbe os castigos físicos em crianças? Há várias hipóteses possíveis.

1) Talvez quem apanhou quando criança não queira perder o direito de se vingar em cima dos filhos.

2) Talvez não aceitemos a ideia de que os nossos pais tinham sobre nós uma autoridade maior do que a que nós temos ou teremos sobre nossos filhos.

3) Na mesma linha, talvez estejamos dispostos a apanhar dos superiores sob a condição de sermos autorizados a bater nos subalternos.

Nota: aceitar apanhar dos mais poderosos para poder bater nos mais fracos é a caraterística que resume a personalidade burocrático-autoritária do funcionário fascista.

4) A autoridade, dizem alguns com razão, sempre tem um pé na coação e recorre à força quando seu prestígio não for suficiente para ela se impor. Hoje, a autoridade simbólica dos adultos é cada vez menor. É provável que os próprios adultos sejam responsáveis por isso (principalmente, por eles se comportarem cada vez mais como crianças); tanto faz, o que importa é que o prestígio dos adultos não lhes garante mais respeito e obediência. Portanto, a palavra aos tabefes.

É um erro: o castigo físico acaba com a autoridade de quem castiga, pois revela que seu argumento é apenas a força. A reação mais sensata da criança será: tente de novo quando eu estiver com 15 anos e 1,80 m de altura.

Esses e outros argumentos a favor da palmatória não encontram minha simpatia. Até porque verifico que os rastos desses castigos não são bonitos. Mesmo um simples tapa é facilmente traumático tanto para o pai que bateu como para o filho: ele paira na memória de ambos como uma traição amorosa que não pode ser falada por ser demasiado humilhante (para os dois). Há pais violentos que passam a vida na culpa, e há crianças cuja vida erótica adulta será organizada pela tentativa de encontrar algum sinal de amor no sadismo dos pais.

Apesar disso, se tivesse sido consultado na pesquisa, provavelmente eu teria me declarado contra a nova lei, por duas razões.

A primeira (e menos relevante) é que existem violências contra crianças piores do que a violência física, e receio que uma lei reprimindo o castigo físico nos leve a pensar que, por assim dizer, "o que não bate engorda". Infelizmente, não é preciso bater para trucidar uma criança.

A segunda razão (e mais relevante) é que a nova lei não surge num contexto em que os pais teriam poder absoluto sobre o corpo dos filhos. Mesmo sem a nova lei, o professor que visse sinais de violência no corpo de um dos alunos avisaria à polícia e à autoridade judiciária. O mesmo valeria para o pediatra ou para o psicoterapeuta. Inversamente, um pai cujo filho fosse batido na escola processaria o professor e a instituição. Também, com um pouco de sorte, uma criança batida pode denunciar o adulto que a abusa.

Pergunta: para que servem leis que pouco mudam o quadro legal e só explicitam e particularizam proibições que já vigem de modo geral?

Essas leis me parecem ter sobretudo a intenção de afirmar, demonstrar e estender o poder do Estado na vida dos cidadãos.

Uma coisa aprendi com Michel Foucault: o poder moderno é raramente extravagante em suas exigências. Como ele não tem conteúdo específico, mas gosta apenas de se expandir, ele escolhe o caminho mais fácil, conquistando a adesão "espontânea" de seus sujeitos. Como? Simples: operando "obviamente" "pelo bem dos cidadãos" -no caso, pelo bem das crianças.

Resumindo:

1) sou absolutamente contra qualquer castigo físico; 2) sou também contra a extensão do poder do Estado no campo da vida privada, por temperamento anárquico e porque sou convencido que, neste campo, as famílias erram muito, mas o Estado, quase sempre, erra mais.

E aí, qual a sua opinião sobre a famosa "Palmadinha" e outros castigos físicos?


domingo, 8 de agosto de 2010

Mudança à Vista


Hoje tomei uma decisão interessante (na verdade nem é tão interessante assim). Resolvi excluir meu blog Devaneios Maternos e seguir postando somente por aqui. Por que tomei essa decisão? Desde o momento que descobri que esperava meu pequeno Heitor passei a me interessar pelo universo materno e acabei me empolgando muito com meu novo estado. Resolvi criar o Devaneios Maternos para falar exclusivamente da minha vivência como mãe e trocar figurinhas com outras mães blogueiras pelo Brasil afora.

Ocorre que, passado esta empolgação inicial, comecei a ver que a Luana Ugalde que vos fala, não consegue ser uma pessoa em partes. Não sou capaz de pensar, sentir e escrever somente sobre minha vida materna, pois todas as demais coisas que ocorrem no meu cotidiano contribuem para minha formação como mãe. Pensando justamente nisso é que resolvi me dedicar somente ao Devaneios Lunares, não na intenção de deixar de lado minhas aventuras maternas, mas devaneando acerca de tudo que ocorre nesse meu mundo da Lua.

Aos poucos deixarei o blog com a cara que me encontro no momento (Vai demorar um pouco pois primeiro preciso descobrir), por enquanto o que eu posso dizer é : DESCULPE O TRANSTORNO, É PARA ATENDÊ-LO MELHOR!


Mudando um pouco de assunto, hoje foi o Dia dos Pais e como quase tudo ultimamente, acabou não sendo tão legal devido a distância do Sr. Coruja(vulgo Corujão). Nos falamos por telefone e o Heitor fez um belo show de balbucios enquanto tentava comer o celular ao escutar o paizinho falar no viva-voz, mas sempre fica na minha mente como seria se nós estivéssemos juntinhos os três curtindo o primeiro dia dos pais da nossa família!
É engraçado ver alguma mudanças que a maternidade/paternidade nos causa, durante a minha visita ao Acre o Corujão demonstrou querer de presente do dia dos pais uma daquelas camisas que tem escrito "Pai nota 10!" ou coisas do tipo. Nunca imaginei que um dia escutaria ele comentar algo do gênero...ainda bem que fiquei viva para ver isso acontecer e confesso que achei o máximo!!! Lógico que já vou providenciar o presente que o Sr. Coruja deseja, pois não tem nada mais lindo que um pai exibindo seu orgulho!


Encerrando por hoje, desejo à todos os pais um ótimo dia, mês, ano e vida!!!E desejo o mesmo à algumas mães que possuem o árduo trabalho de ser mães e pais( se já cansa ter um papel só, imagina dois..).Depois conto como foi a semana em família, por enquanto vou deixar mais uma fotinha de lá um beijo especial no Pai do Ano!