quinta-feira, 17 de março de 2011

31 Dias Meme: Dia 02 – Seu filme preferido

Depois de bastante tempo sendo deixado de escanteio, resolvi voltar a escrever os 31 Dias Meme!!!

É complicado de dizer qual meu filme favorito, pois sou muito de fases com isso. Adoro filmes e aqueles sentimentos que eles nos proporcionam dependendo do gênero que eles são. Fico triste quando eles acabam pois algumas vezes queria que minha vida fosse daquele jeito (Nas comédias romanticas principalmente,rrsrsrsr). As vezes o filme é tão bom que merecia continuar pra saber o que aconteceu com aquele personagem ...Enfim, eu realmente me entrego naqueles momentos em que o filme está passando diante dos meus olhos e coração.

Posso lembrar de vários filmes favoritos que tive ao longo dos meus 25 anos. Ao 5 gostava de "E o vento levou", Indiana Jones e Lua de Cristal (isso já me envergonhou mto, mas superei). Lá pelos 12 anos não enjoava de assistir "Meu primeiro amor" e " Romeu e Julieta" (aquele com o Leonardo Dicaprio). Na adolescência amava todos os "Pânico", "Premonição" e filmes dessa linha. Hoje gosto de filmes mais calmos ou com um conteúdo que me leve a refleti de alguma forma. Continuo adorando Comédias Românticas e passei a detestar Terror. 

Mas enfim, a proposta do dia de hoje é falar sobre o meu filme favorito. Para chegar a esta escolha, pensei em um filme que, além de eu não enjoar de ver, tem um significado importante para mim, pois me traz boas lembranças da época em que o assisti pela primeira vez. 

E o filme é (Tcham,Tcham, Tcham ,Tcham!!) : 




Não é um  filme que ficará para a eternidade, mas sempre que o assisto sinto que sou levada para junto das minhas amigas e revivo um pouco do período da minha adolescência, em que  as "crises" eram tão mais simples de lidar do que as de hoje e que biscoito Passatempo recheado e Coca-Cola faziam nossas tardes as melhores!


quarta-feira, 2 de março de 2011

Sobre o pai e nossas expectativas...

Um dos nossos domingo de passeio na praça
Essa semana houve a Blogagem Coletiva com o Tema "Nós, os pais", como eu disse no post anterior. Animei meu marido pra escrever, e ele até concordou, mas acabamos deixando passar o dia da blogagem coletiva devido aos contratempos corriqueiros de nossas vidas.

Como fiquei contagiada com o tema da Blogagem Coletiva este post será dedicado ao pai do Heitor  e  o outro morador do meu coração, o Semmys. É, eu sei que o nome dele é meio estranho(e até um pouco engraçado devido ao vários trocadilhos..rsrsr), mas ele é uma boa pessoa apesar do nome(Eu te amo, viu amor?!).

Quem acompanha o blog sabe que voltamos a morar juntos na véspera do ano novo, depois de mais de um ano morando em cidades diferentes, e de lá pra cá temos vivido em um período de adaptação, principalmente com relação ao Heitor, uma vez que ele não havia nascido quando o Semmys se mudou para Rio Branco.
Nesses dois meses, ele não tem deixado a desejar como pai, sendo sempre muito solicito em tudo. Ajuda a dar banho, a dar papinha, faz mamadeira, troca fralda e em todos os demais afazeres que uma criança de 10 meses exige. Porém ainda sentia um certo desconforto dele nesse papel de pai, que até então era novidade, como se ele tivesse caído de para-quedas numa função que , apesar de desejar muito, não se sentia preparado.

Nessa nossa ida para Porto Velho fiz a minha cirurgia da vesícula e tive que ficar de repouso por 10 dias. O repouso incluia não pegar o Heitor no colo e não poder fazer várias outras coisas. Logo quem teve que entrar em cena foi o pai, que de ajudante virou responsável. Ele aprendeu a dar banho, dar mamadeira, fazer durmir e outros detalhes do dia a dia que acabava ficando sob os meus cuidados normalmente.

Fiquei super feliz ao perceber que, em apenas 10 dias, meu marido tinha se tornado pai de P maiúsculo. Aquele que eu sempre imagei que ele seria. Antes desse período o Heitor já estava a vontade na companhia do pai, mas sempre que a coisa ficava complicada era a mim que ele procurava, sem a menor dúvida. Hoje não, ele já se sente seguro com os dois, está cada dia mais carinhoso com o pai dele e tem momentos que prefere a companhia dele à minha (olha o cíumes surgindo aí no fundo..rsrsrrs).

Então, estou contando tudo isso para, na verdade, falar daquilo que percebi com essa história toda. Percebi que, sem perceber, eu não estava dando espaço suficiente para o meu marido se mostrar como pai. Coloquei na minha cabeça que ele não precisava saber de tudo, já que havia passado tanto tempo longe de nós, e acabei privando-o, mesmo que temporariamente, de conhecer seu filho e o seu papel de pai.
As vezes escuto algumas mulheres reclamando da falta de auxilio do seu marido na criação dos filhos, ou até mesmo nos afazeres domésticos, mas acho que devemos parar para refletir sobre o quanto somos responsáveis sobre esta atitude deles. Será que as vezes não monopolizamos tarefas que podem, e devem, ser compartilhadas?