sexta-feira, 1 de julho de 2011

VOLTANDO À ATIVIDADE!

Depois de um bom tempo longe daqui, finalmente tenho o necessário para voltar a postar no blog com constância. Vou confessar, senti muita falta dessa blogosfera materna. Não só de escrever posts e ler os comentários de quem me visita, mas também de ler os blogs de pessoas queridas e compartilhar experiências.

Hoje o que venho compartilhar é uma aflição com relação à fala do Heitor. Ele está com 1 ano e 2 meses e não fala nenhuma palavra ainda. Ele emite sons, grita, até balbucia algumas sílabas mas palavrinhas, nenhuma, neca de pitibiriba...
Conversando com uma Fono amiga ela me falou que pode vários os motivos para o atraso na fala e que são necessário alguns exames para ser diagnosticado se há um problema ou se é um atraso "normal". Como boa neurótica que sou resolvi pesquisar e colocar aqui para mães angustiadas como eu.

Os livros e artigos como um todo afirmam que a fala da criança inicia a partir do 1º ano de vida e completa seu desenvolvimento por volta dos 5 anos de idade. Segundo a fonoaudióloga do Hospital Sírio-Libanês (SP),Andréa Cristina Cardoso, “Se até os 3 anos a criança fala pouco ou quase nada, ela precisa de ajuda de um especialista indicado pelo pediatra”.

Ao perceber que a criança pode ter algum tipo de atraso, o especialista verificará se a criança possui algum problema neurológico ou psiquiátrico, se possui alguma deficiência auditiva ou se a criança teve algum tipo de doença que pode ter afetado o aparelho auditivo de alguma forma. Se alguma dessas hipóteses forem confirmadas ele indicará o tratamento mais eficiente para o caso.

Caso os fatores físicos forem descartados esse atraso pode ainda ser obra de questões emocionais e/ou comportamentais, pois a criança pode não ser estimulada o suficiente no ambiente em que convive, pode não sentir-se segura para expressar-se através da fala, pode ainda estar acomodada, pois não sente necessidade de usar da linguagem verbal para conseguir o que deseja, entre outros fatores. 

Por isso é interessante observar se a a fala da criança tem forma satisfatória ou se apresenta :o vocabulário é deficiente para a idade; dificuldade para estruturar sentenças; dificuldade para organizar o pensamento; dificuldade de compreensão; dificuldade para relatar fatos acontecimentos ou vivenciados;  possui narrativa truncada apoiada em gestos e fala ininteligível geralmente acompanhada de alteração na articulação. 
É mais importante que os pais não se esqueçam de levar em consideração etapa evolutiva em que seu filho se encontra e que cada criança desenvolve-se de forma única e pessoal. Devemos ficar atentos e não pressionar o desenvolvimento de nossas crianças.